Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Salmos 103

Salmos

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Capítulo 104

1

 

  Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor, Deus meu, tu és magnificentíssimo! Estás vestido de honra e de majestade,    

 

 


2

 

  tu que te cobres de luz como de um manto, que estendes os céus como uma cortina.    

 

 


3

 

  És tu que pões nas águas os vigamentos da tua morada, que fazes das nuvens o teu carro, que andas sobre as asas do vento;    

 

 


4

 

  que fazes dos ventos teus mensageiros, dum fogo abrasador os teus ministros.    

 

 


5

 

  Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.    

 

 


6

 

  Tu a cobriste do abismo, como dum vestido; as águas estavam sobre as montanhas.    

 

 


7

 

  Â tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão puseram-se em fuga.    

 

 


8

 

  Elevaram-se as montanhas, desceram os vales, até o lugar que lhes determinaste.    

 

 


9

 

  Limite lhes traçaste, que não haviam de ultrapassar, para que não tornassem a cobrir a terra.    

 

 


10

 

  És tu que nos vales fazes rebentar nascentes, que correm entre as colinas.    

 

 


11

 

  Dão de beber a todos os animais do campo; ali os asnos monteses matam a sua sede.    

 

 


12

 

  Junto delas habitam as aves dos céus; dentre a ramagem fazem ouvir o seu canto.    

 

 


13

 

  Da tua alta morada regas os montes; a terra se farta do fruto das tuas obras.    

 

 


14

 

  Fazes crescer erva para os animais, e a verdura para uso do homem, de sorte que da terra tire o alimento,    

 

 


15

 

  o vinho que alegra o seu coração, o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que lhe fortalece o coração.    

 

 


16

 

  Saciam-se as árvores do Senhor, os cedros do Líbano que ele plantou,    

 

 


17

 

  nos quais as aves se aninham, e a cegonha, cuja casa está nos ciprestes.    

 

 


18

 

  Os altos montes são um refúgio para as cabras montesas, e as rochas para os querogrilos.    

 

 


19

 

  Designou a lua para marcar as estações; o sol sabe a hora do seu ocaso.    

 

 


20

 

  Fazes as trevas, e vem a noite, na qual saem todos os animais da selva.    

 

 


21

 

  Os leões novos os animais bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.    

 

 


22

 

  Quando nasce o sol, logo se recolhem e se deitam nos seus covis.    

 

 


23

 

  Então sai o homem para a sua lida e para o seu trabalho, até a tarde.    

 

 


24

 

  Ó Senhor, quão multiformes são as tuas obras! Todas elas as fizeste com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas.    

 

 


25

 

  Eis também o vasto e espaçoso mar, no qual se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes.    

 

 


26

 

  Ali andam os navios, e o leviatã que formaste para nele folgar.    

 

 


27

 

  Todos esperam de ti que lhes dês o sustento a seu tempo.    

 

 


28

 

  Tu lho dás, e eles o recolhem; abres a tua mão, e eles se fartam de bens.    

 

 


29

 

  Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó.    

 

 


30

 

  Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra.    

 

 


31

 

  Permaneça para sempre a glória do Senhor; regozije-se o Senhor nas suas obras;    

 

 


32

 

  ele olha para a terra, e ela treme; ele toca nas montanhas, e elas fumegam.    

 

 


33

 

  Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu existir.    

 

 


34

 

  Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me regozijarei no Senhor.    

 

 


35

 

  Sejam extirpados da terra os pecadores, e não subsistam mais os ímpios. Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Louvai ao Senhor.    

 

 


Salmos 105

 

 

 

 

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