Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Provérbios 6

Provérbios

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Capítulo 7

1

 

  Filho meu, guarda as minhas palavras, e entesoura contigo os meus mandamentos.    

 

 


2

 

  Observa os meus mandamentos e vive; guarda a minha lei, como a menina dos teus olhos.    

 

 


3

 

  Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.    

 

 


4

 

  Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e chama ao entendimento teu amigo íntimo,    

 

 


5

 

  para te guardarem da mulher alheia, da adúltera, que lisonjeia com as suas palavras.    

 

 


6

 

  Porque da janela da minha casa, por minhas grades olhando eu,    

 

 


7

 

  vi entre os simples, divisei entre os jovens, um mancebo falto de juízo,    

 

 


8

 

  que passava pela rua junto à esquina da mulher adúltera e que seguia o caminho da sua casa,    

 

 


9

 

  no crepúsculo, à tarde do dia, à noite fechada e na escuridão;    

 

 


10

 

  e eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, ornada à moda das prostitutas, e astuta de coração.    

 

 


11

 

  Ela é turbulenta e obstinada; não param em casa os seus pés;    

 

 


12

 

  ora está ela pelas ruas, ora pelas praças, espreitando por todos os cantos.    

 

 


13

 

  Pegou dele, pois, e o beijou; e com semblante impudico lhe disse:    

 

 


14

 

  Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.    

 

 


15

 

  Por isso saí ao teu encontro a buscar-te diligentemente, e te achei.    

 

 


16

 

  Já cobri a minha cama de cobertas, de colchas de linho do Egito.    

 

 


17

 

  Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo.    

 

 


18

 

  Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã; alegremo-nos com amores.    

 

 


19

 

  Porque meu marido não está em casa; foi fazer uma jornada ao longe;    

 

 


20

 

  um saquitel de dinheiro levou na mão; só lá para o dia da lua cheia voltará para casa.    

 

 


21

 

  Ela o faz ceder com a multidão das suas palavras sedutoras, com as lisonjas dos seus lábios o arrasta.    

 

 


22

 

  Ele a segue logo, como boi que vai ao matadouro, e como o louco ao castigo das prisões;    

 

 


23

 

  até que uma flecha lhe atravesse o fígado, como a ave que se apressa para o laço, sem saber que está armado contra a sua vida.    

 

 


24

 

  Agora, pois, filhos, ouvi-me, e estai atentos às palavras da minha boca.    

 

 


25

 

  Não se desvie para os seus caminhos o teu coração, e não andes perdido nas suas veredas.    

 

 


26

 

  Porque ela a muitos tem feito cair feridos; e são muitíssimos os que por ela foram mortos.    

 

 


27

 

  Caminho de Seol é a sua casa, o qual desce às câmaras da morte.    

 

 


Provérbios 8

 

 

 

 

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