Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Habacuque 2

Habacuque

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Capítulo 3

1

 

  Oração do profeta Habacuque, à moda de sigionote.    

 

 


2

 

  Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia.    

 

 


3

 

  Deus veio de Temã, e do monte Parã o Santo. [Selá]. A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.    

 

 


4

 

  E o seu resplendor é como a luz, da sua mão saem raios brilhantes, e ali está o esconderijo da sua força.    

 

 


5

 

  Adiante dele vai a peste, e por detrás a praga ardente.    

 

 


6

 

  Pára, e mede a terra; olha, e sacode as nações; e os montes perpétuos se espalham, os outeiros eternos se abatem; assim é o seu andar desde a eternidade.    

 

 


7

 

  Vejo as tendas de Cusã em aflição; tremem as cortinas da terra de Midiã.    

 

 


8

 

  Acaso é contra os rios que o Senhor está irado? E contra os ribeiros a tua ira, ou contra o mar o teu furor, visto que andas montado nos teus cavalos, nos teus carros de vitória?    

 

 


9

 

  Descoberto de todo está o teu arco; a tua aljava está cheia de flechas. (Selá) Tu fendes a terra com rios.    

 

 


10

 

  Os montes te vêem, e se contorcem; inundação das águas passa; o abismo faz ouvir a sua voz, e levanta bem alto as suas maos.    

 

 


11

 

  O sol e a lua param nas suas moradas, ante o lampejo das tuas flechas volantes, e ao brilho intenso da tua lança fulgurante.    

 

 


12

 

  com indignação marchas pela terra, com ira trilhas as nações.    

 

 


13

 

  Tu sais para o socorro do teu povo, para salvamento dos teus ungidos. Tu despedaças a cabeça da casa do ímpio, descobrindo-lhe de todo os fundamentos. (selá)    

 

 


14

 

  Traspassas a cabeça dos seus guerreiros com as suas próprias lanças; eles me acometem como turbilhão para me espalharem; alegram-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo.    

 

 


15

 

  Tu com os teus cavalos marchas pelo mar, pelo montão de grandes águas.    

 

 


16

 

  Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove, ao seu ruído tremem os meus lábios; entra a podridão nos meus ossos, vacilam os meus passos; em silêncio, pois, aguardarei o dia da angústia que há de vir sobre o povo    

 

 


17

 

  Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado.    

 

 


18

 

  todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.    

 

 


19

 

  O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos. (Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.)    

 

 


Sofonias 1

 

 

 

 

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